Como os colegas leitores podem ter acompanhado pelos jornais, a previsão do tempo aqui para o Sul do Brasil está sempre abaixo da média do resto do país, mas nem por isso deixei de sair ontem.
Para que ninguém se comprometa, usarei nomes fictícios.

Ontem a tarde saindo do salão de beleza, quando estava colocando a bolsa dentro do carro, o meu telefone celular tocou, mesmo que eu nem imaginasse quem fosse naquela hora, atendi (normalmente só atendo quando é amigas, porque, homens costumam ligar com freqüência.) Mas, por via das dúvidas, atendi, já que eu não reconheci o número. Para a minha surpresa era o Marcus, o que estranhei foi nunca dei meu telefone a ele, a não ser que ele tenha pego com a Carol (vizinha de condomínio) mas, enfim..
Marcus é um homem forte, lindo, mas que não parece muito feliz com a esposa e os dois filhos, não mora em Florianópolis, mas vem sempre pra cá a negócios, enfim…
Voltando ao celular, atendi e então ele sugeriu que saíssemos mais tarde, para conversarmos um pouco, a primeira coisa que quis saber era se a esposa estava na cidade, pois ela me passou um ar de desconfiança em uma festa onde fui convidada e a mesma estava presente. Enfim ele respondeu que ele estava sozinho e precisava de um “ombro amigo” para poder desabafar. Até aí tudo bem, mas o que eu, uma garota 23 anos cheia de vida, iria querer com um homem de 37 anos, casado, com filhos e ainda por cima querendo desabafar? Não, eu pensei rápido de disse: - Olha, com todo respeito, se for para desabafar eu não que sair com você, pois hoje está frio demais pra ficar só na conversa. Eis que o tiozão entendeu o recado e marcamos um jantar.

Ele passou em casa logo após às 19:30, fomos a um restaurante muito requintado aqui de Floripa, a conversa era cabisbaixamente chata e bitolada em economia de mercado e marketing bipolar, era uma tremenda guerra fria, de um lado eu de saco cheio e o tiozão se achando o tal por estar com uma menininha, doutro, eu estava de olho no rapaz que estava na mesa ao lado.
O tempo foi passando e depois de várias taças de vinho, até que o papo do tio melhorou, mas mesmo assim nada de interessante eu via por detrás daquele homem lindo, mas “sofrido”. Aí então, depois que homem casado bebe, começa a falar dos filhos e da esposa, e eu sempre tenho de escutar aqueles pobre coitados que desaprenderam trepar, por canta de suas esposas frígidas.
Mas, eu entendi o recado, eu falei a ele que gostaria de sair dali, ir a um lugar mais calmo e tentar se aquecer, por estava realmente frio!

…

O tiozão teve uma grande idéia, fomos a um motel muito aconchegante, mas não pensem besteira, o tiozão só falou, falou, falou… E eu pensando que poderia estar em casa comendo brigadeiro e assistindo a um filme, quem sabe um pornozão muito louco, hehehehe…
Bom, eu não precisei fugir dali para ter um pouco de prazer nesse feriado gelado, fui amansando a fera e o Tiozão me surpreendeu, posso dizer que foi uma das melhores noites que passei em 2 anos que moro em Floripa, algumas mulheres podem achar isso muito “feio” mas eu adoro sair com homens mais velhos e casados, eles são carentes, piram com qualquer lingerie sensual que você põe.

Detalhes da noite de ontem, e da de hoje (que sairei com o Tiozão novamente) amanhã.